Maiores rivais do futebol espanhol voltam a decidir a competição após 11 anos, e os dois lados contam com brasileiros no time titular.

Não importa o lado vencedor, o certo é que haverá comemoração brasileira. O Barcelona conta com o atacante Raphinha, vivendo o grande momento da sua carreira e considerado um forte concorrente às premiações individuais da temporada. No Real, também há brasileiros no time titular, como os atacantes Vinícius Júnior, atual vencedor do Fifa The Best, e Rodrygo. Mas, na Copa do Rei, quem brilha é o reserva Endrick, um dos artilheiros da competição, com cinco gols - como Mbappé ainda é dúvida, por uma lesão no tornozelo, Endrick tem chance de jogar a decisão. O outro brasileiro do Real, o zagueiro Éder Militão, ainda se recupera da ruptura de ligamento que o tirou da temporada.

Maior vencedor da Copa do Rei, com 31 títulos, o Barça está de volta à final após três anos. Vencer o grande rival e levantar a taça é o primeiro passo da sonhada Tríplice Coroa - o Barça lidera o Campeonato Espanhol, a cinco rodadas do fim, e está na semifinal da Liga dos Campeões da Uefa, contra a Inter de Milão.

 A decisão marca o retorno do goleiro alemão Ter Stegen ao Barcelona, recuperado da ruptura do tendão patelar do joelho direito, sofrida em setembro do ano passado. Ter Stegen foi relacionado para o jogo, mas a tendência é que o técnico Hansi Flick mantenha no time titular o polonês Wojciech Szczesny, contratado justamente para suprir a ausência do alemão.

Quem está definitivamente fora da final é o outro polonês do Barça, o atacante Robert Lewandowski. O camisa 9 não se recuperou da lesão no músculo posterior da perna esquerda sofrida no último domingo e sequer foi relacionado para a decisão.

O Real Madrid também tem um desfalque de última hora para o clássico, o volante francês Eduardo Camavinga, que rompeu o tendão adutor da perna esquerda e está fora do restante da temporada. Mas a escalação para a final não foi nem de longe o foco do Real Madrid na véspera da partida.